2007-04-07

Minha linda mulher escreveu em seu blog - Tá certa ou não tá?




O "POBRE" produtor cultural da GRANDIOSA peça "Império", ex-gestor municipal dos teatros carioca (que pediu recursos da própria prefeitura para SEU espetáculo - “Ainda de acordo com o jornal O Globo, o motivo do pedido de demissão vai além da verba não liberada para o musical Império. Dos R$ 8 milhões destinados ao custeio da folha de pagamento e manutenção de toda a rede, quase nada estava previsto para investimento e patrocínio de espetáculos” – O Fuxico,[1] ), Miguel Falabella (MF), desabafou em entrevista: JB - CABDERNO B - 05/04/2007 (JB)“JB: O que mudou depois de vc entregar o cargo de gestor municipal de teatro e denunciar a falta de verba?MF: Nada mudou. Os SALÁRIOS (Atenção os atores de Falabella não recebem apenas 2% de bilheteria, como os reles mortais do teatro off-comercial, e sim SALÁRIOS!!!!!!!), por exemplo , continuam atrasados e a ínfima verba de patrocínio continua a mesma. (atenção os atores de Falabella contam com verba de patrocínio !!! Se eles têm patrocínio porque precisam da bilheteria?) A minha decisão é irrevogável. Não sou mais gestor da rede municipal de teatros".(...)"JB: Qual sua opinião sobre a polêmica da meia-entrada?MF: Isso é criminoso. Carteirinha de estudante virou uma máfia. Hoje, se compra em banca, no Centro da cidade. Vão acabar esvaziando o teatro com essa palhaçada. (Ele se esquece que quem enche os teatros hoje são os idosos – que chegam a fretar transporte para o evento e ainda os “famigerados” estudantes, que ainda podem pagar pelo entretenimento, já que existe a MEIA-ENTRADA!) Mas pensando bem, a meia-entrada é a cara da política pública Brasileira (Todos os lugares de 1o. Mundo utilizam a meia-entrada para formação de público pensante e cultural, é uma conquista muito importante). Criam a lei sem pensar nas implicações sem consultar as partes envolvidas e sem dar condições para que seja cumprida."Agora vamos a reflexão sobre essas palavras...Em que planeta vcs acham que esse Falabella vive?Esse é tipo do discurso de pessoas que não esperam ver o teatro tomando ruas, praças, esquinas e multiplicador de si mesmo.A intenção não deve ser dificultar o acesso do público ao teatro, muito pelo contrário.No caso de uma peça patrocinada com dinheiro público (mesmo que seja através de isenção de imposto) ela deve ter um retorno social para quem a está pagando (isso é, nós!). Quem sabe até ser apresentada de graça? Porque com o dinheiro do patrocínio a produção já estaria paga, os atores com seus salários garantidos e coisa e tal... Ou ainda a um preço simbólico, com a renda revertida para conservação do próprio espaço de encenação... Ai, se perguntassem pra mim... Eu dava um jeito nessa situação rapidinho (rsrsrs). Sei que muita gente pensa assim... E que essa oportunidade quase nunca chega.E porque que a gente não responde mesmo sem perguntarem?[1] http://ofuxico.uol.com.br/Materias/Noticias/2007/03/47880.htm.)