2009-09-27

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Passei a vida inteira acreditando na aventura magnifica da vida. To cansado para continuar escrevendo. Durmo.

Minha querida Dinamarquesa

Fui correndo para ver se ela havia voltado para o mesmo ponto do ultímo encontro. Pensei ser possível vê-la novamente e, quem sabe, ela me perceba verdadeiramente. É uma paixão antiga, quando estou longe fico cheio de coragem, imaginando façanhas e ditos incríveis, mas quando tenho alguma oportunidade de aproximação minhas pernas enfraquecem e as placas do meu cérebro colam de tal maneira que não consigo nem me fazer notar. Outro dia a encontrei e foi tudo confuso, preferi fingir uma ar de "não estou nem ai", mesmo porque isso tudo é problema meu. - Oi, como vai? Depois nos falamos melhor. Beijos. - Disse isso e fui passando depressa. Eu sou um amante covarde.

Ahhhhhhhhhhhhhhh! (Odio!)

De verdade... to meio de saco cheio de ser tão resistente. Chorei por três dias e parei repentinamente prometendo a mim mesmo que jamais chorarei por amor,  de nada vale chorar. O amor é um flor vermelha que nasce no coração dos fracos. De qualquer forma to com preguiça de reagir, as vezes penso em escolher uma rede confortável e ficar lá imóvel até que a morte me carregue em seus braços. Isso é só um pequeno desabafo, vou dormir e tudo não passará e ao mesmo tempo passarão.