É só a gente não querer ligar pra ninguém que eles logo ligam pra gente. E hoje em dia tem um monte de toque nesses celulares. Um toque penetra na mente como alfinete e outro lembra uma criança abandonada.. A mãe liga. Alo, mãe. Oi, mãe. É o que mãe? A senhora morreu. Eu sei mãe. Tá bom mãe. Mãe, vai na luz tá. Agora eu vou ficar igual aquele garotinho pretinho que a gente maltratava na escola porque ele era orfão. Queria aproveitar este momento e fazer algumas revelações. Quando eu era pequeno tocava uma punhetinha olhando para a bunda da minha irmã enquanto ela dormia. A outra coisa... eu adoro cachorro trepando com mulheres e sabe quando eu gosto mais?... é quando eles tomam a iniciativa. Agora eu quero ficar um pouco sozinho. Cheiro de mofo. Ninguém me ama. Ninguém me quer... e por ai vai. Luz.
2010-07-13
Ficção - afecção
Cheguei e ela estava lá com seu novo namoradinho. Bicho feio do caralho. Tentei não passar insegurança, afinal, ela tem todo direito de viver sua vidinha medíocre. Procurei me divertir. Eu fui ao bar para encontrar uma menina que resolveria todos os meus problemas sentimentais. Estava vivendo uma nova paixão. Até ai era minha segurança. A menina percebeu o jogo todo e preferiu não ficar no meio do fogo cruzado.
E a outra lá, dançando agarradinha, como sei que sempre gostou e nunca dei muito importância.
Fui embora, pois já estava ficando bêbado demais e isso acabaria da pior forma possível. Provavelmente eu iria destruir minha cara na mão do seu novo namorandinho sarado. Ela trocou meu cérebro pelos músculos rígidos do jogador de futebol. Pelo menos vão ser felizes na cama. Só na cama.
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