2011-08-10

Um diário - á-toa

E sigo com fé na vida e pé na tábua.

Tenho estado muito ocupado meus caros amigos, os que ainda gostam de vir aqui para repartirem comigo um pouco de minhas histórias quase verdadeiras ou reais. São tantos amigos novos e trabalhos que não sobra tempo para sentar e contar e contar... um, dois, três, quatro... Na semana passada, depois de dois meses de temporada com a peça "O Retorno ao Deserto", ou no final da temporada, fiz a peça infantil "Joaquim e as Estrelas", estou substituindo um dos atores. Como é doce fazer teatro infantil, leve e feliz, como devem ser todas as crianças. Fiz seis apresentações do Joaquim e ainda faço mais algumas lá pra frente. Agora começarão as viagens da Flor de Mandacaru, com meu grupo preferido, sem ofença aos outros, mas a CIA ENTREATO é minha preferida. Vamos viajar, apresentando pelos SESIs do estado do Rio, dizem que os SESIs são melhores que os SESCs, que já são bons para caralho. Imaginem. Fazer a Flor com a turma é muito bom. Espetáculo leve e divertido como devem ser as peças infantins. Ainda no final do mês passado, apresentamos a FLOR no festival de inverno de São João Del Rei e foi na rua para umas 500 pessoas. Foi muito bom, pena que tive que sair correndo, não fiquei na cidade, tinha "O Retorno ao Deserto" no dia seguinte. Acabo de voltar de Jacarépagua (longe pra caralho), na escola do ensino médio do SESC (Teatro na Contramão), onde apresentamos "Labirinto", peça com direção do Moacir e texto do Qorpo Santo, que fizemos no início deste ano. Ano corrido e bom. Muito bom. Labirinto vai começar a viajar, Porto Alegre, temporada no Rio já, estamos buscando pauta. Tudo isso enquanto montamos a 2a peça da Cia Alfandega 88, "Negra Felicidade". A Cia Alfandega 88 foi um bela presente que ganhei este ano. Um elenco de gente bonita e interessante, que gosta de teatro e sabe correr atras da grana para fazer nossas coisas. Trabalhar com Moacir e com o povo da Cia Alfandega 88 tem sido muito importante pra mim, em todos os sentidos. Guardei o melhor para o final; a grande felicidade do ano veio em forma de mulher. É amigos... Comecei a namorar a Renata e voltei a acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes (na possibilidade do amor). Estamos indo muito bem e se tudo continuar caminhando dessa maneira, em breve vamos dar o que falar. 

Eu sempre fui feliz. Sempre tive amigos incríveis, uns a vida tirou; outros foram pra longe; um morreu; mas no fundo todos eles estão dentro de mim e fazem parte daquilo de que sou feito. Daqui pra frente não quero choro nem vela, nem fita amarela; quero as cores do arco-íris e amigos que gostem de mim da forma que sou ou da forma que estou. Hoje sou um e amanha outro. Sigo sempre.