2011-04-26

O de sempre

Eu tenho passado por coisas na vida que me obrigam a ser aberto com meus sentimentos, ou eu mesmo me levo a isso... Tenho acreditado na sensibilidade e assim por demais, de modo que me tornei, em certo sentido, fraco para lidar com as pessoas e suas relações de prosperidade e justiça. Eu morro fácil e isso tem me feito ficar com muito medo. Dito isso talvez vc me entenda quando afirmo que sou o cara mais cheio de si e ao mesmo tempo com o potencial enorme pra entender do amor e das coisas do sentimento. Sou quase um pequeno Buda, ou como gosto de dizer um verdadeiro Bundão. Não acredito em nada disso aqui, na vida do mundo, tudo mera ficção. Mesmo assim sou do tipo que vive para ser feliz e fazer as pessoas felizes. Confesso que essa tarefa me custa muito e por muito tempo me fez querer ser agradável demais ou bobo demais. Cometi muitos erros na vida, comigo e com os outros, mas por pura desmedida e não por maldade, mas isso, ou mesmo assim, não tem perdão. E digo isso pensando nos pequenos errinhos. Até mesmo na hora de escolher companhia – Diga com quem andas que te direi se vou contigo - Mas não sofro de culpa, mesmo porque, como já disse, aprendi que na vida tudo passa necessariamente e que todos nós temos o mesmo fim ou começo. Se for isso mesmo vamos nos encontrar em algum lugar do espaço e ver que bobajada é a vida. Melhor é ser feliz com o simples, cuidando de tudo com paixão e rigor.
Eu estou longe de ser perfeito, nem busco pela perfeição e não estou preocupado com isso. Amo todos os amigos, mesmo sabendo que deve ter um ou outro que, no momento, está com raiva de mim por qualquer motivo. Sofro com o afastamento e aprendo e me modifico e não espero perdão de ninguém. Eu queria lhes contar um fato, mas prefiro não dizer, pois já saíram todas as sentenças e nada vai mudar a merda do fato. Mas uma pessoa fez um mal, com a nossa permissão, e esse mal me separou de um grande amigo, eu não fui capaz de fazer absolutamente nada. Acovardei-me e vou levar isso comigo. Esse foi um lance ressente que diz respeito a mim e a esse amigo e um dia colocaremos tudo às claras e tudo vai ser o que tiver de ser. Eu só citei este exemplo para que vcs saibam que minha justiça não é de causa e efeito racional. Se me derem uma tapa na cara, talvez eu chore como uma criança, ou mate como um assassino. Deixo o momento decidir por mim. Eu não desejo mal a ninguém, apenas fico triste e vou viver minha vida como posso, da maneira que posso. E passa. Por que na vida, tudo passa. Atravessa. Vim ao mundo e me tornei algo e levo esse algo por ai em eterna mutação. Justiça? Acredito em todas, menos na divina. Deus às vezes está ocupado demais e parece não querer se envolver. Eu queria ter essa conversa um dia com ele e Deus queira que ele exista. Amo. Mas não me cobre coerência, faça o favor (rsrsrs). Hoje sou um amanha outro.