Hoje indo para minha aula de canto, aqui em Belo Horizonte, passei por dois onibus escolares cheios de crianças, um dos onibus era do grupo dos repolhos e o outro era do grupo dos beterrebas. Foi aquela disputa, de um lado uns gritavam Repolho! Repolho! O outro grupo respondia Beterraba! Beterraba! Eu, claro, chorei, lebrei que eu já fui do grupo dos repolhos ou coisa parecida.
Isso me fez pensar... Coisa rara... Sei que o mundo mudou, estamos vivendo o aquecimento global, mas quando se é criança isso tudo é bobagem, a gente vive sem medo. Parece que quando a gente vai tomando maior conhecimento da morte, vamos ficando com mais medo, dai ficamos responsaveis, dai temos que pagar as contas, dai vem a coisa toda e ai vamos ficando chatos e perdemos aquilo simples.
Isso me fez pensar... Coisa rara... Sei que o mundo mudou, estamos vivendo o aquecimento global, mas quando se é criança isso tudo é bobagem, a gente vive sem medo. Parece que quando a gente vai tomando maior conhecimento da morte, vamos ficando com mais medo, dai ficamos responsaveis, dai temos que pagar as contas, dai vem a coisa toda e ai vamos ficando chatos e perdemos aquilo simples.
Não estou dizendo para sairmos por ai gritando repolho ou beterraba ou qualquer outro grito de vida. Só parei pra peceber que não é o mundo que vai ficando pior, nós é que perdemos a capacidade inocente de rir e ser feliz sem compromisso.
Por isso digo, já que o mundo está acabando, tire um dia de folga e vá fazer um aula de canto.