Só hoje.
Eu fico tentando fugir da tristeza, como seu pudesse fugir da minha sombra. Estou sempre á procura de algo que me faça esquece-la, ao menos um pouco. Sim, é o amor perdido. Parece que está faltando uma parte de mim. Finjo não ligar, evito lembrar dos momentos felizes ao lado dela. Pareço não suportar essa realidade. Sou um romantico incurável, disso sempre soube. Sou o tipo de homem que casou pra sempre. Até que a morte nos separe. Amo até o final. O que penso, ou os motivos de nossa separação não importa agora. O fato principal é que não fui capaz de mate-la ao meu lado. Escrevo agora para evitar a tristeza, acreditem. Me faz bem.
Sou capaz de sonhar e amar como poucos. Esse é meu dom. Meu inferno e meu paraíso. Meu pior defeito. Amo muito, s vezes é dificil de respirar.
Esse manha acordei chorando, sonhei que ela estava me beijando apaixonada. Acordei, fiquei com muita raiva e chorei. Passei o resto do dia com uma vela na barriga e um nó na garganta.
Sigo.
2009-06-28
2009-06-12
Ser sou
Ser é ser e pronto sou
Nada de desespero para ser outro
Apenas vou vivendo e sendo
Nesse tempo vou ser sempre
Ser ou não ser – É!
Vou sendo sempre tantos
Sempre sendo tantos outros
Nunca sou um único mesmo
Não poderia ser si
Sem cessar sou muitos
Sou sem querer ser
Seja o que vier
Ser como for
Só não ser só
Sou simplesmente
Nada de desespero para ser outro
Apenas vou vivendo e sendo
Nesse tempo vou ser sempre
Ser ou não ser – É!
Vou sendo sempre tantos
Sempre sendo tantos outros
Nunca sou um único mesmo
Não poderia ser si
Sem cessar sou muitos
Sou sem querer ser
Seja o que vier
Ser como for
Só não ser só
Sou simplesmente
2009-06-02
O pior amor do mundo
Se tudo for melhor assim
Não vou correr nem me esconder
Agora diga o que tu que
Fale-me agora
Esqueça-se de mim
Não sou ninguém
Nem poderia
Meu pai falou
Minha mãe queria
Agora o resto você já sabe
Sou uma promessa
Não vou cumprir
Corro “prum” lado fico parado
Agora veja tomo cerveja
Ninguém podia saber de mim
Por que me escondo
No botequim
Mastigou-me o quanto quis
Agora larga do meu nariz
Vi-te na noite toda bonita
Achei melhor voltar pra casa
Eu não queria te ver com outro
Melhor pra ele
Pior pra mim
Não sou ninguém
Nem poderia
Meu pai falou
Minha mãe queria
Agora o resto você já sabe
Sou uma promessa
Não vou cumprir
Pra terminar esta conversa
Digo gritando
Franzindo a testa
Nunca se esqueça
Nem um segundo
Sou o amor
Pior do mundo!
Não vou correr nem me esconder
Agora diga o que tu que
Fale-me agora
Esqueça-se de mim
Não sou ninguém
Nem poderia
Meu pai falou
Minha mãe queria
Agora o resto você já sabe
Sou uma promessa
Não vou cumprir
Corro “prum” lado fico parado
Agora veja tomo cerveja
Ninguém podia saber de mim
Por que me escondo
No botequim
Mastigou-me o quanto quis
Agora larga do meu nariz
Vi-te na noite toda bonita
Achei melhor voltar pra casa
Eu não queria te ver com outro
Melhor pra ele
Pior pra mim
Não sou ninguém
Nem poderia
Meu pai falou
Minha mãe queria
Agora o resto você já sabe
Sou uma promessa
Não vou cumprir
Pra terminar esta conversa
Digo gritando
Franzindo a testa
Nunca se esqueça
Nem um segundo
Sou o amor
Pior do mundo!
2009-06-01
A brancura que ficou em logo ali
(Escrito no carro, de Campo Grande a Lapa, passando por Ipanema)
Todo o dia é a mesma cantilena
Um despertar confuso
Silêncio
A avenida vazia da minha vida
O castelo vigiado e fedento
A refinaria da minha favela
Onde estará ela?
Sinto o sentido da direção
O sol cega e aquece
A cidade é o piso e a paisagem
O pensamento vaga a procura da brancura
Ao lado do amigo de Campo
Onde estará seu pranto?
Um Cristo cabisbaixo me observa
Os irmãos túneis das Laranjeiras
Tudo é lembrança na passagem
A corrida dos carros potentes
Os porcos a lagoar com Freitas
Até as torres no cume
Tudo é nada
O corte profundo de Copa
Ipanema das lembranças
Por onde anda sua elegância?
Aquela panificadora continua lá a nos esperar
Não há lá lá
Lembrei-me da cabeça no poste
Da sua grande gargalhada
Felicidade passada, perdida
O caminho da Lapa
O relógio marca cedo demais
O amarelo dos táxis
O azul branco da manhã
A cidade desnudada e bela
Copabana se apresenta
A moldura do túnel sul do Rio Sul
De cabo a rabo
Eu pensando nela
A estrela solitária e louca
Na marina tudo é lembrança
A Urca foi nosso berço
Na Farani lembrei da Facha
Isso tem cura
Enquanto isso penso na brancura
Que ficou em logo ali
Depois da serra
Longe do mar
Onde será que ela está?
(Fernando Lopes Lima)
Todo o dia é a mesma cantilena
Um despertar confuso
Silêncio
A avenida vazia da minha vida
O castelo vigiado e fedento
A refinaria da minha favela
Onde estará ela?
Sinto o sentido da direção
O sol cega e aquece
A cidade é o piso e a paisagem
O pensamento vaga a procura da brancura
Ao lado do amigo de Campo
Onde estará seu pranto?
Um Cristo cabisbaixo me observa
Os irmãos túneis das Laranjeiras
Tudo é lembrança na passagem
A corrida dos carros potentes
Os porcos a lagoar com Freitas
Até as torres no cume
Tudo é nada
O corte profundo de Copa
Ipanema das lembranças
Por onde anda sua elegância?
Aquela panificadora continua lá a nos esperar
Não há lá lá
Lembrei-me da cabeça no poste
Da sua grande gargalhada
Felicidade passada, perdida
O caminho da Lapa
O relógio marca cedo demais
O amarelo dos táxis
O azul branco da manhã
A cidade desnudada e bela
Copabana se apresenta
A moldura do túnel sul do Rio Sul
De cabo a rabo
Eu pensando nela
A estrela solitária e louca
Na marina tudo é lembrança
A Urca foi nosso berço
Na Farani lembrei da Facha
Isso tem cura
Enquanto isso penso na brancura
Que ficou em logo ali
Depois da serra
Longe do mar
Onde será que ela está?
(Fernando Lopes Lima)
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