Fui correndo para ver se ela havia voltado para o mesmo ponto do ultímo encontro. Pensei ser possível vê-la novamente e, quem sabe, ela me perceba verdadeiramente. É uma paixão antiga, quando estou longe fico cheio de coragem, imaginando façanhas e ditos incríveis, mas quando tenho alguma oportunidade de aproximação minhas pernas enfraquecem e as placas do meu cérebro colam de tal maneira que não consigo nem me fazer notar. Outro dia a encontrei e foi tudo confuso, preferi fingir uma ar de "não estou nem ai", mesmo porque isso tudo é problema meu. - Oi, como vai? Depois nos falamos melhor. Beijos. - Disse isso e fui passando depressa. Eu sou um amante covarde.
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