Um sabado qualquer. Vago. Vazio mesmo. Nem tão solitário. Sem sentido. Vou curtir um pouco essa baderna. A barderna me excita. Fico pensando comigo mesmo. É importante refletir. Pensar só. Só pensar. Saudade? Sim. Dela? Também. Dos tempos com ela? Também. Um nó na garganta. Sinto cheiro de puta merda. Tenho odio. Imagino o choro. Se tivesse coragem bateria com a cabeça numa parede e deixaria o sangue escorrer pelo rosto. Acenderia um cigarro e caminharia. Fumando um cigarro e sangrando pelas ruas da cidade. Imagina. Vou quebrar algumas garrafas para aliviar a tensão. Depois de esvaziá-las para aliviar a tensão. Chego a um ponto que deixo de acreditar em nós. Na humanidade. -(brega-brega)- Sem muito sofrimento. Deixo de acreditar no amor. Nessas coisas que só acontecem nos filmes. Nas belas histórias de amor. Chorei. São lagrimas salgadas e cristalinas. Essa vontade de cuidar um do outro não existe. Nunca existiu. Foi só uma ilusão. Pensei. Cuidaria dela até a velhice. Amei mesmo. Agora preciso abrir meus olhos e cuidar de mim. Me convencer que sou um cara mal. Duro mesmo. Durão. De cara amarrada. Solitário de restos e sobras. Fico assim até encontrar um novo amor. Quando tudo voltará a ser belo. Quando tudo voltará a ser belo? Suportável ilusão. Suportável ficção
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