2010-01-22
Vida nova
Amigos, finalmente estou morando sozinho. Depois de anos dividindo "apertamentos", quartos e coisas que parecem quartos, agora estou em uma casinha. Pequena e feliz casinha de praia. Longe. Bem longe. Estava com vontade de me afastar do velho e conhecer o novo, o que está por vir. Arrumei a casa (escolhi os cantos). Quando saio e volto tudo está no lugar, no devido lugar, no lugar onde deixei. Estou feliz, sou feliz... sinto uma coisa aqui e ali, saudade disso ou daquilo, mas no fundo estou muito bem obrigado. Tem dia que choro. Mas sigo cheio de coragem. Sou empresário da beleza (cada vez mais empresário), tenho uma casa de praia, meu grupo de teatro e amigos para desfilar... de resto me falta pouco. Talvez ainda falte ela, mas quero me fazer acreditar que dela não sinto falta. Sinto nada por ela. A gente precisa se esforçar para esquecer alguém que se ama. Amo. Com um nó na garganta escrevo isso aqui agora. Meu escritório ficou pequeno quando lembrei do "ei chu", era assim que ela me chamava quando me queria. Termino aqui, com esse nó na gargantilha da garganta. Cheio de felicidade e desejo e tomado por uma saudade que não cabe em si. Só em mim. Só. A vida não é tão nova assim.
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