2010-08-18

Um pouco de ódio

Tenho preguiça dessa gente moderna e cheia de cu frouxo. Desse povo espremido e sem gosto, que finge uma segurança desnecessária. Fazem questão de mostrar que acreditam que o mundo existe a partir deles. Vermes com auto-estima. Preguiça não é bem a palavra. Tenho nojo. Eu os mataria todos. Acuso-me. Não tenho o menor saco pra essa gente covarde e cheia de si. De longe, com suas roupas da moda parecem até legais e informadas, de perto são tão baratas e mesquinhas que não valem o peido da pior piranha barata de uma esquina qualquer da Lapa.

Deve haver, em algum idioma, uma palavra para esse ódio recalcado que sinto. Deve ser ódio, recalque com certeza.

Não tive as mesmas oportunidades e, no entanto, profano o solo de vocês com meu gosto duvidoso e minha maneira de enfiar o dedo em vossos cus. A cada encontro com um tipo desses, minha alma perde alguns pontos de vida. São da mesma espécie dos revolucionários festivos, dos rebeldes sem causa, dos acadêmicos sem paixão, dos funcionários públicos sangue sugas, dos burgueses que fedem e tantos outros tipos de vermes que me causariam um câncer se me forçasse a dizer todos. Estamos cercados por esse tipo de bicho escroto; nos festivais de arte, na imprensa, a porta dos teatros e cinemas, no desfile de modas, na TV; aqui e ali também. Serei eu um tipo de Erostrato? Deixo-me (te) a duvida.

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