2009-11-30

Hoje - Dia do caralho!

Peguei um taxi. Estava atrasado. Com sono e atrasado. Larguei minha mochila e meu computador no banco traseiro, ao meu lado. Desci correndo. Peguei só minha mochila e o taxi partiu. Puta que pariu. Perdi o computador e minha alma perdeu cinco pontos de vida. Foi quase game over. Tem dia que é melhor pular de paraquedas, sem paraquedas.

2009-11-27

blá

Tem dia assim, com cara de puta merda. O Calor, o calor, o calor. Isso nem é o mais insuportável. O pior é a falta de horizonte. Vejo lá na frente, mas o que vejo é pouco, quase nada. Sinto aquele vazio da falta de sentido. O mundo gira entorno do sucesso, do dinheiro, da frivolidade. Gostaria de dizer: Não sou digno de pena. Não quero provar nada para ninguém. Não me interessa o que vc pensa de mim. Guarde sua capacidade de viver neste mundo para voce. Não queira me ensinar nada.
O homem para fugir de si fez um buraco no peito. No peito Mario. No peito! De verdade eu fico lá, feito bobo. Só olhando. Rio, quase rio por dentro. São todos tão burros. O empreendedor é engraçado, tem medo da pobreza e por isso é engraçado. Tem medo do fracasso. O amor? Isso já acabou faz tempo. As pessoas não sabem mais o que é o amor. Conhecem muito bem a desordem e a merda. São só tipos de si, pois não conseguem ser si. Ter é ser. Ser não é nada. Mesmo porque vamos todos em algum momento deixar de ser. vivamos no presente e morramos no presente. De verdade tudo isso é besteira. Acreditar é besteira e não acreditar também. Nunca fui de me levar a sério. O que importa é ter onde dormir e ter o que comer. O que importa é se manter vivo e aproveitar o máximo da vida. De resto é um não sei grande e absoluto.

2009-11-24

Micro-conto de amor e ódio


Odeio despedidas amorosas. Afastei-me sem me despedir. Não olhei nem para trás. Odeio qualquer tipo de despedida. Sobre tudo estas, que sabemos, não vão dar em nada. Acabou. Pronto. Estamos todos ótimos e sem ressentimentos. Pelo menos é preciso mentir. Enganar o desejo, já que esse não vai nos levar a felicidade. Foi assim que nos despedimos para sempre sem nos despedir. Enxugue essas lágrimas e engula esse choro. Seja um homem e encare a vida de frente. Cada um para um lado, para seguir com a própria vida. Os planos e juras de amor ficaram lá. Não há lá lá. Tudo se perdeu em algum lugar do passado. Não foi o primeiro caso de amor perdido e não será o ultimo caso de amor perdido. Não se trata de desilusão. É só mais um amor que não deu certo ou deu certo por um momento, um breve e feliz momento. Não é assim a vida? A gente pode ficar só com as partes boas na lembrança. Quanto a fortes emoções: não gosto de transmitir afeto. Não sei. Confesso que não. Sou como meu velho pai. Homem não chora e quando chora o faz escondido. Ele me disse isso à vida toda sem me dizer. Minha garganta às vezes fecha quando penso nela, quando me lembro do seu jeitinho, da forma dela de me olhar, de querer me agradar. "Eu te amo e voce não tem nada haver com isso". Isso é problema meu. Eis o amor platônico. Tenho mais é que pensar em mim. Viver minha vida. Fechar essa porta. Fazer render minha felicidade agora. O eterno presente. Hoje é tarde e amanhã, ora amanha! Nem existe!

Depois de nove anos de casado, fiquei com a aquela sensação de quando pegamos açúcar na prateleira e por desatenção o pote inteiro cai e então voce se pergunta: - Porque raios fui  inventar de pegar o pote de açúcar? Sim, exatamente. No ressentimento é assim que funciona. Na marca. No trauma. Vá lá, pelo menos tenho emoção, sentimento. Não posso simplesmente fazer a faxina e tirá-la da minha cabeça. Ela sabe fazer isso muito bem. Dói. Uma dor profunda e aguda. Uma falência.  Uma triste verdade. Ruim amar demais. Adoraria ser um desses canalhas sem sentimentos. Pareço confuso? É assim mesmo. Penso tudo isso andando pelas ruas da cidade maravilhosa e quente. Rio 50 graus, quem não agüenta passa mal! Vagando por entre os moribundos, vagabundos e todo o resto. Odiando e amando. Eis aqui um vivo!

Depois de uma longa caminhada para pensar na vida ou esquecê-la brevemente, parei para comer um sanduíche na Lapa. O bar lotado de torcedores fanáticos por futebol. O calor do verão castiga e a cerveja gelada é a tentativa do refresco que nunca vem e por isso bebemos infinitos copos de cerveja gelada. O ânimo entre as torcidas não é dos melhores. Parece que a disputa é de vida ou morte. Penso o quanto tudo isso é um grande e inútil sentido pra vida. Pelo menos eles têm um sentido pra vida. Ainda que seja sem sentido. Só buscar sentido faz sentido. Até arrisquei uma conversa com um torcedor que falava pelos cotovelos. Só depois percebi que não era um diálogo. Prefiro não ser como eles e fico lá sem estar. Deixei todos e fiquei sozinho no meio daquela multidão. Posso fingir que sou invisível quando quero. O garçom trouxe meu sanduíche e mais uma cerveja gelada. Minha mesa de quatro cadeiras e só uma delas está ocupada. Penso nela e meu coração indica fraqueza. Lembro do tempo em que vivia cercado de amigos. Procuro não pensar nisso. Concentro-me em todas as responsabilidades da minha vida adulta. No trabalho que preciso entregar amanhã; no apartamento que preciso encontrar amanhã; no filme que vou fazer na próxima semana; na peça que estréia na próxima semana. Vida louca é vida louca.  Não tenho tempo para sentir pena de si mesmo. Depois de tudo, estou morando numa pensão. Estes cantinhos úmidos que abrigam os solteiros, os poetas, os escritores e os suicidas covardes. Parece que me enquadro bem em todos estes rótulos. Não que eu seja covarde.

No bar tudo na mesma. Os torcedores continuam torcedores. De repente vejo na outra mesa uma mulher triste e ela me vê. Deve ter pensado o mesmo de mim. Mesmo porque minha cara não está nada boa. Arrisquei um sorriso que foi logo ignorado. Não sei por que resolvi arriscar, estava disposto a saber mais sobre aquela mulher triste. É um tipo de foco que pode tornar minha vida mais interessante. Era uma aposta. Chamei o garçom. Arrisquei um bilhete: Seja quem for que te faz sofrer não te merece. Assinei meu nome de solteiro. Cesar Frias. O garçom entregou o bilhete. Ela olhou pra mim, sorriu e leu. Meu coração gelou. Afinal era uma comunicação direta entre um homem e uma mulher e tudo poderia acontecer a partir daquele ponto. Quebrei o ovo da tartaruga azul, o universo inteiro entrou em fluxo de mudança. Os torcedores ficaram mudos. O garçom ficou surdo. As mesas flutuavam lentamente. O calor ficou frio. Quando o garçom chegou perto trazendo a resposta, houve um estalido e tudo voltou ao normal. Peguei o bilhete e estava escrito: - Não merece mesmo. Lucia. Levantei e fui até a mesa onde estava a bela moça. Era bonita. Tinha um olhar triste, mas era muito bonita. Um longo cabelo preto e liso, olhos verdes profundos, nariz grande, seios, pernas e uma boca carnuda. No trajeto que percorri até sua mesa o bar ficou vazio por completo. Mágica! Nem garçom, nem torcedores, nem mesas. Apenas eu e Lucia. Um espaço vazio, cheio de nós dois. Olhos vidrados um no outro. Pensei em pedir uma cerveja gelada, não precisei pedir uma cerveja gelada. A moça encheu meu copo com a cerveja mais gelada das cervejas geladas. Conversamos uma vida inteira, bebendo e fumando. Já estamos fazendo planos. A ex-mulher nunca foi tão ex. Espero que ela sofra. Que me deseje e sofra. Sempre digo para minhas ex-mulheres que sou o melhor homem do mundo e que um dia elas perceberão tarde demais. O pior é que eu acredito. E todas elas no fundo sabem que é verdade. Sou Cesar Frias. Sou escritor. Sim, sou do caralho.




2009-11-22

Mini purgo

Eu nao vou ficar aqui me defendendo. Não se trata disso. Não devo explicações a ninguém. Devo sim, a mim mesmo. Preciso acreditar e encarar a realidade de frente. Mesmo sabendo o quanto é difícil combater a preguiça. Inciar. Nova manhã. Acreditar no que sou hoje. Deixar o passado no passado. Os caminhos conheço-os todos. Tenho apenas que me concentrar mais. Fazer meu tempo render. Não é assim a vida? Para evitar que eu sofra amanhã, sofro hoje. Amanhã. Amanhã. Amanhã. Oh! Manhã do inícios!

2009-11-20



Na real.
Ainda gosto dela.
Do gosto.
Cheiro.
Mas ela não gosta mais de mim



Tem dia assim
assado
vermelho 
ardido




2009-11-16

bla da garganta

É....... como..... falar..... lennnnnntamente. Palavra..... por..... palavra.

Tento expressar aquilo que sinto agora. O que estou sentindo neste exato momento. No exato instante em que escrevo. Talvez voce já esteja lendo o passado, de certo não estarei sentindo assim mais. Então tento deixar uma especie de marca daquilo que sinto agora, mas que vai passar em algum momemto do dia.

Hoje acordei sem querer acordar. Achando tudo injusto, sentindo até pena de mim mesmo. E daí? Não posso enfraquecer, fracassar? Tenho sempre de estar acima disso tudo? Acredito em mim, nos Deuses, no que carrego. E ao mesmo tempo não acredito.

Para um homem como eu, tem sido difícil conviver com o desdém, com o abandono e a falta de interesse. Sim, me ressinto. Sou do caralho, mas me ressinto. Muito embora logo tudo isso não passe apenas de um mal pensamento.

Me querem de ferro, me querem forte, me querem bravo, me querem lutador, me querem com fibra e, também, me querem sensível, me querem leve, me querem calmo. Talvez seja isso o equilíbrio. Pensei em desistir de tudo e pendurar os calções. Mas quer saber, isso não vai ser assim. Não importa mais o querem de mim. Agora me importo com o que eu quero de mim, para mim, de mim para mim mesmo. Eu nao vou ficar fazendo nenhum tipo de jogo sujo. Vou jogar a meu favor para ser feliz. Por enquanto é só isso.

2009-11-13

Dá série - blablabla. Do apagão e a volta de Deus.


Há! Eu trabalho. Faço como todo mundo, acordo cedo e to criando até rotina. Pareço até gente grande, levando tudo a sério. As vezes tenho vontade de rir disso tudo. O ser humano é bicho esquisito, estranho mesmo. A gente fica lá, achando que é gente. No fim do expediente a gente vai lá e continua tudo novamente. Os macacos metidos a besta. Parece até que estamos indo para algum lugar. Que futuro brilhante.

No dia do apagão, esta semana, quando faltou luz no mundo, fiquei com a impressão que seria nosso fim. Finalmente Deus estava voltando em nuvens de mil mega-tons. Pronto para julgar os vivos e os mortos; em relação aos mortos não sei  como ele faria. Segundo as Testemunhas Jeová, os mortos vão sair da catacumba para serem julgados. Aquele monte de zumbis na rua sedentos por justiça. Fiquei até com medo. Vai que é tudo verdade. Esse medo virou até nervoso, testei minha fé e comi uma coxinha de galinha mesmo estando de regime. Pensei: se o mundo vai acabar mesmo, vou pelo menos morrer de barriga cheia. Sou nem besta, Creusa. Mas ai a luz voltou e Deus não. Ficou tudo na mesma. Tenho certeza que muitos crentes/evangêlicos de cruz e tudo, pegaram suas malas e ficaram olhando para o céu. Não sei o que faziam com malas. Será que na arca de Deus tem guarda-volumes? Serviço de bordo? Etc.? Fico imaginando a decepção. - Mulher, volta para dentro que não foi desta vez - disse um crente resmungando.

Nessa de Jesus voltar ou não, tivemos, quando digo tivemos me refiro a todos nós cristãos batizados na santa igreja autoritária de Roma, uma grande surpresa. O fato é que está semana Jesus veio. Se voltou não sei, mas que veio para o Brasil, não tenho duvida. A divindade está ai, mas assim como Judas quem brilhou mesmo foi a Madonna. Jesus que outrora fora crucificado, hoje vive como modelo e, quem diria, é marido da rainha do pop star. Jesus voltou e desta vez não quer saber de sofrimento. Mesmo porque, morrer na cruz foi um ato inútil. Estúpido mesmo. Serviu como referencia de calendário, mas não mudou muita coisa.  O ser humano continuou cagando no mundo e ainda cagou no mundo em nome de Deus. (A merda sangrenta das hemorróidas santas) Desta vez Jesus foi mais esperto, chegou com sua famosa namorada e hoje vai jantar com o governador Sergio Cabral (Pôncio Pilatos) e o prefeito Eduardo Paes (Judas Iscariotes). Ontem Jesus e a santa Madonna visitaram algumas favelas no Rio e passaram a mão na cabeça piolhenta de um monte de crianças miseráveis. Depois foram jantar em um restaurante japones no Jardim Botânico e posaram para fotos.

É sim, amigos. O mundo não acabou está semana, acabou faz tempo. Só esqueceram de nos avisar. Deve ser para evitar o pânico. Enquanto isso vou curtindo a vida do jeito que dá. Ainda solteiro. Ainda sofrendo por amor. Ainda com saudade dos tempos da escola. Ainda sem saber para onde estou indo. E blablabla curriola.

Deus queira que ele exista.

Amém.



Frase da semana

Pôncio Pilatos para o presidente Lula: - Quanto ao apagão lavo minhas mãos.

Judas Iscariotes para Jesus: - Proponho um swing mais tarde lá em casa. Eu, voce, essa gostosa da Madonna ao som de Like a Virgin. Que tal?

2009-11-08

"Quer tloco?"


Não sei se eles são Coreanos, Chineses ou Japoneses. O fato é que sempre que paro e como em uma dessas pastelarias espalhadas pela cidade, dessas onde somos atendidos por um ser de olhos puxados, que não sabe falar nada em português e quando fala parece o Cebolinha (Quer tloco? Quer de calne ou de clejo?), fico pensando de onde vieram estes sujeitos. Deve ser uma máfia, pois eles têm o mesmo estilo porco de ser. As lojas têm a mesma decoração e são nojentas e os salgados são bem paradronizados. Deve ser uma franquia, com curso para padronizar a porcaria que eles nos vendem. Certamente é uma máfia, até me arrisco ao criticá-los aqui. Pode ser que amanhã, eu acabe sendo "perseglido" por um monte de pigmeus de olhos puxados, chinelos e toalhas nos ombros. (pleguem o glodo!) Eu saboreio o pastel nojento bem devagar e fico reparando. Geralmente é uma família inteira, todos trabalhando feito escravos. Vivem para a pastelaria. Devem até achar estranho voltar para casa e tomar banho. Eles falam entre si na língua deles, rindo, como se estivessem dizendo: - Estes blasileiros são muito bulos. A gente calga na cala deles e eles ainda lambem os beiços. São uns tlochas. 
Eu fico lá, olhando para eles com um sorriso esperando descobrir algo importante. De onde eles vieram? Qual sua missão aqui no Brasil? São inimigos ou amigos? Sei lá.
Quero encontrar uma loja dessas que seja limpa, organizada, mas acho que isso é pedir demais. Eles teriam que abrir os olhos para ver a sujeirada.

Haiuuug!

2009-11-05

Arnaldinho Comenta Tudo Cheio de Opinião da Silva

Fico por aqui. Com essa conversa toda. O Arnaldo disse que blog é para burros ou seja lá o que for. Falou como sempre, do alto de seu pedestal encantado. Cheio de razão e argumetos que convecem seus leitores, que são os mesmos da Veja. De certo mais uma vez ele não tem razão de ser, mas tá lá com a pança cheia e a cabeça vazia. E o cara é cineasta, escritor e tem a TV dando vez. Um sem cú cheio de seguidores sem cú. Fico por aqui, escrevendo minhas coisinhas, criando meu fluxo. Não tenho nada melhor pra fazer mesmo. Quem sabe um dia encontro o Arnaldo numa festa e jogue uma meleque nele.

Chove merda!

2009-11-02

O4:24h.

Daqui a pouco vou acordar.
Participação especial de Fernando Lopes.

Leia meus contos em autores.com

Sarrabuxo e tratratra
Sáb, 24 de Outubro de 2009

© 2009 - Autores.com.br

Don Juan

Pensei em dizer alguma coisa. Calei-me e não disse nada. Absolutamente calado fui chegando cada vez mais perto. Inevitavelmente apaixonei-me. Foi amor a primeira vista. Ficamos ainda nos olhando, calados, por um longo tempo. Até que ela levantou e sumiu, desceu em meio à multidão. Mais a frente, tornei a me apaixonar. Nossos olhares se cruzaram quase sem querer. Gelei, era ela, a mulher da minha vida. Fiquei ainda pensando um tempo, olhando pela janela, tomando fôlego. No carro ao lado, me olhando uma morena. Passei olhando rápido e reparei que estava sendo reparado, meu coração bateu mais forte. Era ela, só podia ser. A mais bela entre todas as belas. Abri a janela para tentar fazer algum tipo de contato mais intimo. Outra coisa me chamou a atenção. Foi inesperado. A trocadora. Ela estava dormindo de boca aberta. Eu não havia reparado no formato de sua boca. Ela acordou com o solavanco e me pegou no flagra, tentei disfarçar mais era tarde. Nós já estávamos completamente envolvidos. Levantei e fui em direção a ela. Passei entre duas meninas, novas, talvez 22 anos. As duas me olharam e meu mundo se dividiu. Meu coração se fez dois e agora, sim agora, estava tudo claro para mim. Eram as mulheres dos meus sonhos. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, o ônibus parou bruscamente, a porta da frente se abriu, os anjos tocaram as trombetas e ela entrou como quem não dá a mínima para os outros pobres mortais. Caí de joelhos e gritei. Agora estou aqui, amarrado, tive um colapso nervoso. Já pedi as enfermeiras em casamento, elas ainda não aceitaram. Ainda.

Desconectado.

Curta metragem de Dora Sá e Fernando Lopes

Atotô


Fico, vai e foi.

São sei lá que horas e eu não estou nem um pouco afim de dormir. O dia clareia e os onibus passam dentro do meu quarto. Tem dia que o sono não vem e pronto. Me resta escrever no meu bloguinho, ler um bom livro do Fante, navegar pelos mares de outros blogs e mais nada. Na rede tem uns troços bem bacanas. Gosto sobre tudo de gente que tem humor, que sabe rir de si mesma.

Hoje é dia de finados. Dia de rezar pelos que já se foram, se é que foram. (Atotô Obaluaie). Eu já enterrei um grande amigo, então vou pensar nele e rezar pela alma dele. Embora eu acredite, por razões óbivias, que os mortos é que devem rezar por nós. Quando eu era criança tinha medo de fantasma, minha mãe dizia uma coisa que hoje faz muito sentido. Dizia ela que devemos ter medo é dos vivos. Mãe tá sempre certa, até quando está errada. De qualquer forma hoje é feriado então vou ficar de bunda para o ar, descansando para começar a semana. Como vivo, tenho muitos projetos, lançar meu livro é o mais importante deles. Sigo com coragem. Fico, vai e foi.

Berre!



2009-11-01

Feliz 10 anos.

Onde está voce além de aqui dentro de mim?

Finados

Sentei no bar com a malandragem. Bebi com as almas.

Beijo. Tchau.


Então vai lá. Boa viagem. Seja feliz em sua nova vida. Isso é o que importa. Ser feliz é o que importa. Ao menos tentar. Pensei que comigo voce seria diferente, mas voce age sempre desta maneira. Beleza vai lá. Pior é me sentir como os outros. Segue em frente. Nem precisa olhar para trás, melhor não olhar. A vida é sua. Voce não precisa de ninguém. Vai lá. Boa viagem.